Eu tenho ciclos de paranóia hippie quando, entre outras coisas, não posso consumir nada industrializado. Foi numa dessas fases que lembrei de uma receita de molho de tomate do livro de Inês, pesquisei outras pela internet, testei e consegui um molho legal e fácil de fazer:
Pego um quilo de tomates bem maduros (prefiro aquele compridinho, acho que é italiano), corto e jogo fora aquilo que parece o umbigo do tomate e depois parto eles no meio. Deixo ferver, com as sementes, com uma cebola grande cortada ao meio e dois dentes de alho. Sobre a cebola e o alho, é vc quem sabe a quantidade, eu gostei assim porque não fica com o gosto de alho ou cebola muito presentes.
Depois de ferver, coloco no liquidificador essas coisas, desprezando a água porque é ela que pode dar o gosto ácido para o molho.
No liquidificador aproveito para colocar folhas verdes. Já experimentei com manjericão, cebolinha e coentro. Na verdade eu boto aquelas folhas já feinhas e amareladas. Para dar a cor eu corto em pedaços pequenos meia cenoura e 1/4 de uma beterraba e vou testando. Se vc não colocar cenoura e beterraba, o molho fica muito pálido. Se colocar beterraba demais parece que criou um elemento radioativo.
Feito isso, volto ao fogo e acrescento oregano, folha de louro e acerto o sal. Deixo levantar fervura de novo e guardo na geladeira em recipiente de vidro fechadinho.
É uma delícia e dá pra experimentar de várias formas. Já coloquei berinjela, mas o gosto não mudou. Em resumo, costumo jogar no liquidificador tudo que tem na geladeira que eu sei que vai estragar antes que eu use.
* Eu sei que essa não é a melhor maneira de escrever uma receita (pelo menos não gosto quando leio uma desse jeito). Prefiro as divididas em tópicos, mas tô sem paciência e copiei um email que enviei pra Nana. Falando nela, as fotos do molho que ela fez ilustram o post.
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